|
|
|
|
Agrotóxicos:
A MUNIC 2002 abordou, também, o uso de agrotóxico,
o destino de suas embalagens, a poluição da água
e do solo por agroquímicos e a agricultura orgânica.
A pesquisa não avaliou a quantidade utilizada de agrotóxico,
mas apenas se o município era usuário.
Um resultado observado na pesquisa foi a maior concentração
de uso de agrotóxico nas áreas onde, o modelo
agrícola baseado em monocultura é predominante.
Embora seja determinado por lei (decreto no 4.074, de 4/1/2002),
o descarte seguro das embalagens vazias de agrotóxicos
não é observado em todo o País: 996 municípios
destinam as embalagens para posto de coleta em outro município,
e 978 descartavam recipientes em vazadouro a céu aberto.
No entanto, observa-se uma concentração de postos
de recebimento de embalagens vazias nas principais áreas
agrícolas do País, apontando uma certa adequação
à legislação vigente.
Em todo o País, 600 municípios informaram possuir
posto ou central de recebimento de embalagens de agrotóxicos.
O destaque foi Santa Catarina, com a maior proporção
de postos de recebimento.
A poluição de água provocada por agrotóxico
ou fertilizante é um problema para 16,2% (901) dos municípios
brasileiros. Na Bacia Costeira do Sul, 31% dos municípios
registraram poluição da água por agrotóxicos,
e nas bacias do Rio da Prata e Costeira do Sudeste, a proporção
foi de 19%.
Já a contaminação no solo por uso de agrotóxicos
e fertilizantes afeta 20,7% (1.152) municípios. Entre
os estados, a maior proporção de municípios
com contaminação foi verificada em Santa Catarina
(56%), no outro extremo, Amapá e o Piauí registraram
as menores proporções do país, ambos com
2%. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|